Experiência imersiva em primeira pessoa.
Edengate: The Edge of Life é uma experiência de aventura paga da equipe HOOK. Esta experiência rica em história coloca você no controle de Mia Lorenson, uma jovem cientista que se encontra sem memória. Começando em um hospital abandonado, você explora a cidade desolada de Edengate.
Com quase ninguém por perto e um fenômeno misterioso envolvendo a cidade, Edengate: The Edge of Life se transforma em uma experiência de suspense psicológico, combinada com gráficos de qualidade e áudio ainda melhor. Para um jogo premium completo, no entanto, tem uma jogabilidade curta, comparável a Imscared- A Pixelated Nightmare ou What Remains of Edith Finch.
Uma história envolvente e cheia de quebra-cabeças
Em termos de jogabilidade, Edengate: The Edge of Life equilibra aventura, suspense e resolução de quebra-cabeças, dando destaque a cada um desses elementos. Vale ressaltar, no entanto, que este é mais um simulador de caminhada do que um Resident Evil Village completo. Não há mecânicas de combate e os quebra-cabeças exigem apenas interação simples com o ambiente, devido à sua curta duração.
Dito isso, ainda é uma experiência divertida e imersiva. Como um jogo feito durante a pandemia, as emoções de ansiedade, isolamento e incerteza são entregues de forma impecável neste trabalho. Há sustos, mas eles são alcançados através do bom uso do ambiente e efeitos sonoros. Isso nos leva ao próximo ponto forte, o áudio. Ele tem uma trilha sonora bem elaborada que ajuda a transmitir diferentes emoções ao longo da história.
Além das interações limitadas, falta de combate e conflito material, e da curta duração, um aspecto divisivo do jogo é sua história. É um daqueles jogos cujo mistério se estende até ser aberto, deixando os jogadores com mais perguntas. A existência de um único final vago também não ajuda. A sequência final é uma mistura de diferentes cenas cinematográficas, deixando o jogador tirar suas próprias conclusões.
Suspense indie que vale a pena
Edengate: The Edge of Life é um jogo indie que se assemelha ao que a maioria das pessoas passou durante a pandemia - elevado a níveis lovecraftianos. Ele tem visuais e efeitos sonoros que facilmente combinam com qualquer outro jogo AAA. Claro, tem suas restrições. A primeira é sua abordagem de simulador de caminhada, que limita as interações. A segunda está em sua história, que não consegue concluir de forma conclusiva. Ainda assim, é um must-try.
